Rio Ave Pistols


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Ai, se fosse o outro...

Uma notícia que saiu no Record de hoje dava conta do que Arsène Wenger transmite aos seus jogadores antes dos desafios.
Uma passagem:
"[...] A folha A4 em questão mais não continha do que as orientações motivacionais que Wenger dirigiu aos jogadores na véspera da vitória em Bolton por 3-1. A cartilha do técnico dos londrinos não é, porém, mais do que um conjunto de clichés. Afinal, que diz ele aos seus craques? “Uma equipa é tão forte quanto as relações que se estabelecem no seu interior”, lê-se a abrir. A construção do espírito de conjunto prossegue com tópicos como estes: “Demonstrar atitude positiva dentro e fora do campo”; “Ser exigente consigo próprio”; “Manter a união”; “Mostrar o desejo de vencer em tudo o que se faz”[...]."
Wenger foi ridicularizado pela banalidade das palavras motivadoras. Curioso, porque o nosso anterior seleccionador nacional, com o mesmíssimo discurso, com roupagem ainda muito mais labrega (que até música do Roberto Leal no autocarro metia), era exaltado pelo mesmo jornal como um doutor na arte de unir e motivar os jogadores.
As banalidades de um são as pérolas de sabedoria de outro?

2 Responses to “Ai, se fosse o outro...”

  1. # Blogger Mário Azevedo

    1. Scolari tb foi criticado pelo "mesmíssimo discurso" por muita gente;
    2. Wenger está há muito mais tempo no Arsenal. O cansaço leva a que os "defeitos" sejam potenciados;
    4. Se Scolari estivesse em qualquer clube português com os resultados do Wenger já tinha sido corrido à paulada há muito;
    3. Não acho que este discurso seja banal. Pelo contrário, nenhum treinador conseguirá vencer se não incutir estas coisas nos jogadores. A questão está na forma como elas são ditas;
    4. Mas problema fulcral está em saber o que é que ele diz ou faz para além destas ditas banalidades. Que orientações tácticas e técnicas transmite.  

  2. # Blogger Alex

    Espero que tenha sido claro que u não critico Wenger. Acho estrnaho, isso sim, que o mesmo jornal que se fartava de destacar as capacidades de Scolari na motivação e condução do grupo, e falava com tanto ênfase da "Família Scolari" chame banalidades às mensagens de Wenger.  

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